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Notícias

24/02/2017

Para sindicalistas retirar direitos da classe trabalhadora é inaceitável!

Em reunião com presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ) na terça-feira (21/2), centrais sindicais pediram mais participação em debates sobre reformas da Previdência e Trabalhista. O presidente Nacional da Nova Central, José Calixto Ramos foi o primeiro a se pronunciar e defendeu mudanças nas reformas, em tramitação nas Comissões Especiais e criticou a velocidade com que os temas são tratados.
Calixto alertou de que é preciso debater “minuciosamente” e com participação da sociedade, por se tratar de questões que propõem significativas mudanças que atingirá a vida e o futuro de milhões de brasileiros. “Precisamos de maior participação nas audiências públicas e nos debates destas matérias. Não concordaremos com retirada de direitos e, muito menos, com regras perniciosas que dificultará sobre maneira a possibilidade dos cidadãos se aposentarem dignamente”, afirmou.
Como exemplo, lembrou que na proposta encaminhada pelo presidente Michel Temer (PMDB) sobre alterações na previdência, para se aposentar a pessoa terá que ter idade mínima de 65 anos, associada à elevação do tempo mínimo de contribuição de 25 anos de contribuição para homens, mulheres, trabalhadores rurais, servidores públicos e professores.
Disse ainda das dificuldades que os trabalhadores (as), principalmente no setor privado, terão para acumular 25 anos de contribuição à Previdência por conta do desemprego “estrutural e conjuntural” que de tempos em tempos afetam a economia do Brasil.
Maia recebeu dos sindicalistas um documento com 10 pontos contrários à PEC 287/2016, que rebatem os argumentos do Governo Federal, que através da propaganda procura convencer a população da necessidade de se fazer às mudanças na aposentadoria por existir déficit no orçamento da Seguridade Social.
No final do encontro se comprometeu em alterar os prazos e facilitar a entrada dos representantes dos trabalhadores (as) nas dependências da Câmara e nas sessões das comissões.

Fonte: NCST