Após a última Greve Geral realizada em todo o País em abril, trabalhadores e movimento sociais se organizam novamente no “Ocupa Brasília”, um protesto realizado na próxima quarta-feira (24), às 9h, contra as reformas Previdenciária e Trabalhista propostas pelo governo Michel Temer. As centrais sindicais envolvidas preveem cerca de 100 mil pessoas na capital federal, em uma marcha que sairá do estádio Mané Garrincha e deverá terminar na Alameda das Bandeiras, em frente ao Congresso Nacional.
Para José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) – uma das organizadoras da marcha - a população aderiu aos movimentos e sente a falta de uma maior representação dentro do governo. “Tentamos de todas as formas mostrar ao presidente Michel Temer e ao deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, o quão prejudiciais essas medidas são para o País, mas eles não quiseram nos ouvir. Essas atitudes mostram total insensibilidade e falta de diálogo com o povo brasileiro. Se eles não nos ouvem, resta aos trabalhadores protestarem, o que é direito garantido pela constituição”, afirma Calixto.
Ele também coloca que o “Ocupa Brasília” é um primeiro passo para uma nova Greve Geral, ainda sem data definida, mas que já tem a adesão de diversos setores da sociedade.
“Se o Congresso e o Governo não se sensibilizarem, vamos fazer uma paralisação maior ainda. As confederações que compõem nossa central (CNTI, CSPB, CNTTT, CNTEEC e CONTRATUH), que juntas representam milhões de trabalhadores, estão unidas e organizadas para o enfrentamento às tentativas de retirada dos direitos da classe trabalhadora. Nosso grito é unificado – por nenhum direito a menos", defende o presidente da NCST.
Fonte: NCST