22/06/2017 Sindicalismo unido faz passeata e panfletagem no Centro de São PauloAs Centrais Sindicais promoveram na manhã desta terça (20) manifestação, passeata e panfletagem pelas ruas do Centro de São Paulo. Foi o início do Esquenta Greve Geral na capital paulista, que terá manifestações durante todo o dia contra as reformas neoliberais de Temer. Os manifestantes se concentraram na Praça do Patriarca e seguiram pelo Centro Velho, abordando as pessoas e explicando as maldades das reformas propostas pelo governo. O próximo passo será o Ocupa Senado, que está mantido para o dia 28. Vamos avaliar se faremos uma greve geral ou um Dia Nacional de Lutas", explica. "Tudo que fizermos é válido. Se não der para ocupar o Senado, faremos uma vigília em Brasília. E mesmo que o governo atropele e aprove a reforma trabalhista, temos outras lutas, como a Previdência e a derrubada desse governo. É preciso colocar esse País nos trilhos e a greve geral pode ser uma saída", ressalta Adilson. CSP- Conlutas - Luiz Carlos Prates (Mancha) contou que a da CSP-Conlutas segue trabalhando nas bases, para conscientizar os trabalhadores. "Hoje, pela manhã, fizemos diversos encontros nas nossas bases. Não podemos baixar a guarda. Essa manifestação mostra que o a classe trabalhadora segue mobilizada", diz. Nova Central - O presidente da NCST São Paulo, Luiz Gonçalves, destaca que com a manifestação desta terça "o trabalhador mostrou sua indignação”. “Temos que continuar a pressionar. Vamos avaliar esse esquenta e partir para o Ocupa Senado dia 28. A greve geral do dia 30 está mantida", afirmou. O Esquenta Greve Geral está ocorrendo em todo o País, nas principais capitais brasileiras. O sindicalismo também promoveu atividades em vários aeroportos, para sensibilizar os parlamentares que embarcavam para Brasília. Ainda em São Paulo, às 17 horas, ocorre Ato Político na Praça da Sé; e, às 18h30, o “Arraial Contra as Reformas" esquenta o final de tarde dos paulistanos, com shows e apresentações culturais. Reunião - As Centrais se reúnem na sexta (23), às 14h30, na sede do Dieese, para avaliar o esquenta e traçar os próximos passos no combate às reformas. Fonte: Agência Sindical |